quarta-feira, 27 de abril de 2011

Notas baixas? O que fazer???


            Já estamos no terminando o bimestre e alguns se deparam com um baixo resultado e com notas baixas. O que fazer? Será que é possível reverter essa situação? Não desista. Com um pouquinho de boa vontade e uma bela dose de disciplina tudo é possível. Você vai ver. Até mesmo transformar aquela bomba que vem a cada final de bimestre em verdadeiro motivo de orgulho e comemoração.
            Mas não se engane. Mudar a situação não é simples assim, sobretudo porque as notas baixas já são uma realidade e há de “correr atrás dos prejuízos” deste bimestre. Agora, se você quer mesmo correr “atrás do prejuízo”, é fundamental que se faça uma primeira pergunta: 


            O que me levou a estar tão abaixo da média e com um baixo desempenho escolar?

1 – Não gosto de estudar. Não tenho disciplina e também não estudo.
2 – Foi o nervosismo excessivo me faz pôr tudo a perder.
3 – Não me identifico com ninguém da escola, e gostaria de estudar em outro lugar.
4 – Sou rejeitado pelos colegas e, muitas vezes, agredido por ser um pouco diferente. Perdi a vontade de estudar!
5 – Não consigo me concentrar nas aulas. Ando “voando” nas aulas e explicações.
6 – Não sei o que acontece. Não consigo acompanhar as aulas. Acho tudo difícil demais!

7 – Só este ano, fui transferido de escola mais de uma vez. Já nem sei mais o que deixei de aprender ou o que será dado ainda... Vejo o mesmo conteúdo “mil vezes”. É uma confusão total! 


Bom, se você acha que se enquadra em alguma das alternativas acima, não dê tudo por perdido. Para cada uma das adversidades há uma solução, pode apostar! Vamos à resolução dos problemas:



1 – Ok. Você não é OBRIGADO a gostar de estudar, mas precisa concordar que, na vida, para alcançarmos algumas metas, é preciso algum sacrifício assim... De leve. (Outras vezes nem tão de leve assim...). E já que é necessário concluir o Ensino Médio para iniciar uma universidade, então, por que não agarrar o sonho com unhas e dentes e fazê-lo sua realidade? Por isso, aposte em aprender, em adquirir mais conhecimento, pois é extremamente favorável a você, lhe ajudará a ampliar os seus horizontes e suas possibilidades futuras. Afinal, ter o mundo em suas mãos não é nada mal. 


2 – Taquicardia, sudorese (suor excessivo), tremor nas mãos, arrepio na espinha. A ordem dos fatores não altera o produto. E quem nunca sentiu tudo isso??? Às vezes tudo ao mesmo tempo! Nervosismo é um estado mais do que natural. Até os mais tranquilões possuem seus momentos de estresse... Mas se ainda assim você se vê diferente, tudo bem. É bem verdade que anda exagerando um pouco na dose... Que o momento é tenso e que um simples deslize pode fazer com que você jogue.
Por isso, estude o máximo que puder, dê mesmo tudo de si e se prepare como nunca. Se não conseguir agora, terá outras chances de sucesso. 



3 – Bom, se você acha mesmo que você não se “enturma” em seu colégio leia esta dica: talvez você não se abra muito para novos amigos e se mostre uma pessoa “fechadona” e carrancuda! Se não for possível mudar de atitude, converse com os seus pais e professores e discuta sobre as possibilidades de mudar... De horário ou de sala... Toda mudança é uma oportunidade de crescimento pessoal!!! 



4 – O “bullying” gera mesmo um desânimo a qualquer um! Nos desperta o pior em nós: a falta de perspectivas e de amor próprio. O jovem que é alvo de sucessivas agressões torna-se pouco sociável e inseguro, e assim sente-se impedido de solicitar ajuda, além de não dispor de status, recursos ou habilidade para acabar com as provocações e humilhações contra si. O assunto é seriíssimo e exige cuidados urgentes. Por isso, aluno, se você sofre ameaças de seus colegas e se sente rejeitado pelo grupo, peça ajuda. Converse com seus familiares e professores e, se possível, busque um acompanhamento de um psicólogo. A depressão tem cura, mas deve ser identificado e tratado já. Ele é capaz de comprometer o desenvolvimento da criança ou do adolescente e interferir em seu desenvolvimento.


5 – Você é daqueles que quanto mais tenta se concentrar num exercício de aula, mais “viaja”? E quando os seus pais ou professores põem aquela pressão para que melhore o seu comportamento e suas notas? Tudo vai de mal a pior... A situação só melhora mesmo quando recebe elogios ou se sente de alguma forma importante, aí sim... Tudo parece ficar às mil maravilhas! Mas é por tempo limitado, você bem sabe. Basta receber uma primeira crítica para se “emburrar” com todo mundo e se sentir “o perseguido”. Pense bem: tanto em casa quanto na escola, sua família e seus professores entendem imediatamente que se trata de oscilações típicas da adolescência e que sua falta de atenção a tudo e todos é pura “falta de vergonha”. Bom, se você acha que este pode ser o seu caso, é sinal de que é só questão de se esforçar mais.


6 – Note se o seu problema não consiste em autoestima baixa, insegurança, problemas em casa, desânimo. Tudo isso pode gerar dificuldades de aprendizado e precisa ser avaliado. Talvez seja interessante fazer uma avaliação com um psicólogo ou encarar uma conversa franca com algum adulto. Às vezes, mesmo sendo difícil conversar sobra assuntos que nos deprimem, constrangem e nos põe "pra baixo", é necessário se abrir para não deixar que um problema mais simples vire uma bola de neve, não é mesmo?

 
7 – Se esta é a sua realidade, identifique os reais motivos que o levam a este ritmo de troca de escolas. Pode ser que você não se encaixou no colégio em que estava. E até mesmo uma questão social, de não se sentir aceito por estar todo o tempo trocando de escola. Então é natural a dificuldade de fazer amizades e, na hora de acompanhar as matérias, e aí, tudo fica mesmo confuso. Se a questão é a mudança de cidade de seus pais, que tiveram que levar os filhos também, havendo diversas mudanças, inclusive emocionais, converse com eles. Juntos, vocês podem encontrar boas saídas para a situação.

           
O que não pode mesmo é deixar o tempo passar e imaginar que no final do ano algum "milagre" vai acontecer e suas notas baixas irão desaparecer! Besteira! Elas continuarão lá! Você terá perdido um ano precioso de estudo dando mais importância à bobagens do que ao seu próprio desenvolvimento.

Beijocas...
Profª Juliana Análio
Adaptado de http://www.conexaoaluno.rj.gov.br

sexta-feira, 15 de abril de 2011

ENCARANDO O PROBLEMA


Brigas, ofensas, disseminação de comentários maldosos, agressões físicas e psicológicas, repressão. A escola pode ser palco de todos esses comportamentos. E é preciso coragem para encarar o problema.

Mitos sobre o Bullying
1- O bullying é uma simples provocação.
2- Algumas pessoas merecem ser vítimas de bullying
por serem “estranhas” ou “chatas”.
3- Só os meninos praticam bullying.

4- As pessoas que se queixam de bullying comportam-se como bebês.

5- O bullying é normal na fase de crescimento.

6- O bullying só acaba se for ignorado.

7-  A pessoa que pratica bullying tem uma baixa auto-estima e por isso provoca as outras pessoas.

8- Dizer a um adulto que está sendo ser vítima de bullying é ser fofoqueiro e infantil.

9- A melhor forma de lidar com o bullying é brigando ou dando o troco.

10- As pessoas que são vítimas de bullying podem sentir-se magoadas durante algum tempo, mas isso logo passa.

 


COMO SABER SE A CRIANÇA ESTÁ SOFRENDO BULLYING?

Em uma conversa, franca e sem pressa, pergunte à criança sobre o seu dia a dia. (Como foi seu dia? O que você fez hoje? Como estavam as coisas na escola?) Atente-se para não perder o foco deste diálogo. Não pode parecer um interrogatório e nem pode ser considerado como algo sem importância. Leve o assunto a sério!
Repare em comportamentos extremos como agressividade ou fragilidade. Se de uma hora para outra a criança tem alterações bruscas de humor (fica irada, chora, grita, se isola) vale a pena procurar um profissional para orientações.
O que não pode mesmo é achar que existem dois tipos de pessoas “AS DOMINANTES” e “AS DOMINADAS” e que o mundo é assim mesmo! Que uns são líderes natos e outros são mimados e sentimentais. Ou até mesmo achar que isso é uma vivência enriquecedora para a criança e que será uma grande oportunidade de crescimento!
Não vivemos na lei da selva, em que o mais forte sobrepõe-se ao mais fraco e, assim, é inadmissível que se faça “vista grossa” e trate o Bullying como algo comum, pois os jornais nos mostram diariamente as consequências desta prática.
Reconhecendo o BULLYING como uma realidade desta geração, somos capazes de perceber os nossos jovens de forma mais real, e então, ter condições de orientá-los  afim de que sejam traçados novos rumos nos relacionamentos de crianças e jovens. 


 CARACTERÍSTICAS DA VÍTIMA DE BULLYING

 A vítima pode ser classificada, segundo pesquisadores, em três tipos:

Vítima típica
: é pouco sociável, sofre repetidamente as consequências dos comportamentos agressivos de outros, possui aspecto físico frágil, coordenação motora deficiente, extrema sensibilidade, timidez, passividade, submissão, insegurança, baixa auto-estima, alguma dificuldade de aprendizado, ansiedade e aspectos depressivos. Sente dificuldade de impor-se ao grupo, tanto física quanto verbalmente.

Vítima provocadora
: refere-se àquela que atrai e provoca reações agressivas contra as quais não consegue lidar. Tenta brigar ou responder quando é atacada ou insultada, mas não obtém bons resultados. Pode ser hiperativa, inquieta, dispersiva e ofensora. É, de modo geral, tola, imatura, de costumes irritantes e quase sempre é responsável por causar tensões no ambiente em que se encontra. 


• Vítima agressora
: reproduz os maus-tratos sofridos. Como forma de compensação procura uma outra vítima mais frágil e comete contra esta todas as agressões sofridas na escola, ou em casa, transformando o bullying em um ciclo vicioso.

O agressor pode ser de ambos os sexos. Tem caráter violento e perverso, com poder de liderança, obtido por meio da força e da agressividade. Age sozinho ou em grupo. Geralmente é oriundo de família desestruturada, em que há parcial ou total ausência de afetividade. Apresenta aversão às normas; não aceita ser contrariado. 



CARACTERÍSTICAS DO AGRESSOR

Na escola
• Faz brincadeira ou gozações, além de rir de modo desdenhoso e hostil;
• Coloca apelidos ou chama pelo nome e sobrenome dos colegas, de forma malsoante;
• Insulta, menospreza, ridiculariza, difama o outro, seus pertences, sua família;
• Faz ameaças, dá ordens, domina e subjuga;
• Incomoda, intimida, empurra,  envolve-se em discussões e desentendimentos;

Em casa
• Apresenta atitude hostil, desafiante e agressiva com pais e irmãos, chegando a ponto de atemorizá-los sem levar em conta a idade ou a diferença de força física;
• É habilidoso para sair-se bem em “situações difíceis”;
• Exterioriza ou tenta exteriorizar sua autoridade sobre alguém;


QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DO BULLYING NA VIDA DO INDIVÍDUO?


           
Muitas! Seja ele quem pratica ou que sofre o Bullying. Para aquele que sofre a agressão, pode-se desenvolver ou reforçar atitudes de insegurança e dificuldade de se relacionar, tornando-se uma pessoa apática, retraída e totalmente indefesa aos ataques sofridos. Contudo, as agressões não se restringem à crianças e adolescentes.Em alguns casos, uma pessoa adulta pode ser centro de gozações entre familiares e até mesmo colegas de trabalho o que faz com que a pessoa demonstre um conceito de si próprio de inutilidade, ou  menor-valor, percebendo-se  dispensável e descartável. E o resultado disso pode ser um quadro de neuroses (a fobia social) que em casos graves acaba por desenvolver psicoses, depressão, levando atos extremos como o suicídio e ao homicídio seguido ou não de suicídio.
            Já o agressor, pode futuramente reproduzir em suas relações, todo comportamento que lhe pareceu eficaz: “Eu mando e você obedece”, seja pela força ou pela agressão. Demonstra-se uma pessoa que por ser fechado à afetividade e tende à rumar para a criminalidade e a delinqüência, e isso, acarretará em reflexos para toda a sociedade.
 
E como não queremos mais ver acontecer tragédias como no Rio de Janeiro, vamos refletir sobre este assunto tão sério...
Se você é vítima, já foi ou conhece casos de bullying comente com a gente...


Beijocas Profª Juliana

quinta-feira, 14 de abril de 2011

BULLYING



Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.

O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.


O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.


As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.


O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.



Orson Camargo
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Mais informações no site: http://www.brasilescola.com/sociologia/bullying.htm

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Pela internet

Pela Internet - Gilberto Gil

Criar meu web site
Fazer minha home-page
Com quantos gigabytes
Se faz uma jangada
Um barco que veleje

Que veleje nesse infomar

Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve um oriki do meu velho orixá
Ao porto de um disquete de um micro em Taipé

Um barco que veleje nesse infomar

Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve meu e-mail até Calcutá
Depois de um hot-link
Num site de Helsinque
Para abastecer

Eu quero entrar na rede

Promover um debate
Juntar via Internet
Um grupo de tietes de Connecticut

De Connecticut acessar

O chefe da Macmilícia de Milão
Um hacker mafioso acaba de soltar
Um vírus pra atacar programas no Japão

Eu quero entrar na rede pra contactar

Os lares do Nepal, os bares do Gabão
Que o chefe da polícia carioca avisa pelo celular
Que lá na praça Onze tem um vídeopôquer para se jogar

© Gege Edições Musicais ltda (Brasil e América do Sul) / Preta Music (Resto do mundo) 

Mais músicas de Gilberto Gil em http://www.gilbertogil.com.br

PLUGADO NA VIDA

Olá meus queridos...
Agora estaremos plugados em tudo...
Conhecemos um blog e agora temos o nosso!!!
 Estou amaaaaaaaaaaaaaando!
Espero que também curtam!!!

Beijocas...